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Biografia

 

Desde criança sempre tive a vontade de ser jogador de futebol, desenvolvedor de video-games ou um artista famoso.

Na escola primária, eu sempre participava das esquetes que minha turma montava para apresentar no final do ano. Minha adolescência foi sempre acompanhando os festivais de teatro de minha cidade, Cachoeiro de Itapemirim-ES, no palco do antigo Jardim de Infância (hoje colégio CIAC).

Esses festivais tem grande importância na minha vida artística, pois foi onde conheci o Grupo Teatral Servos Livres, e também na minha vida pessoal, pois era uma das programações onde levava minha primeira namorada, que hoje é minha esposa.

Descobri que o Grupo Servos Livres era um grupo de teatro cristão e que era da igreja da qual sempre fui membro, a 1ª Igreja Presbiteriana.

Na igreja que fui desenvolvendo meu lado artístico, cantando no Coral Simonton e no Ministério de Louvor. Mesmo assim, ia acompanhando o trabalho do Servos Livres ainda à distância. Me aproximei mais do grupo quando fui vocalista da Banda Set  e realizávamos trabalhos conjunto nas escolas do município, a gente com a música e eles com o teatro. Nos Retiros da igreja sempre participava das esquetes que o grupo montava nas sociais noturnas.

O tempo passou e chegou o momento de decidir meu futuro. Nunca tratei minha 'vida de artista' como profissão a seguir, por isso decidi fazer faculdade de computação, na UCP de Petrópolis/RJ.


Em Petrópolis não deixei meu lado artista parado. Paralelo à faculdade, fiz algumas oficinas de teatro e também de locução e dublagem, pois sempre gostei de rádio. No último período de faculdade fiz meu estágio supervisionado em uma agência de publicidade, a Perfectus, onde descobri o profissional que queria ser: publicitário.

Me formei no final de 1997 e de 1998 a 2000 fui fazer especializações em Publicidade na ESPM-RJ, cursando a segunda turma do módulo Portfolio, que formava redatores publicitários e diretores de arte.

Voltei para Cachoeiro em 2000 e fui trabalhar nas empresas do grupo empresarial da família, o jornal Diário Capixaba e depois na Rádio Difusora, e descobri que o Servos Livres ainda existia. Desde então, passei a fazer as oficinas do grupo e em 2002 consegui meu registro de ator e sonoplasta junto ao SATED-ES (Sindicato dos Artistas do ES) e ajudei a fundar em Cachoeiro a ASTECA (Associação Teatral de Cachoeiro).


Na área de música, de 2001 a 2003, fiz parte com mais quatro amigos (os casais Anderson / Kássia e Adson / Andressa), como 1º tenor do Grupo Vocal Cantare, uma espécie de 'cover' do grupo Kades Singers. Pena que durou tão pouco...
 

No Diário Capixaba fiquei pouco tempo, mas participei na criação da nova logomarca e do novo layout do jornal, além de peças publicitárias internas, criadas pela AC/DC (Agência de Criação Diário Capixaba).

Quando fui administrador da Rádio Difusora em 2003, implantei um modelo que sempre achei que daria certo em rádio AM: o humor. Dentre as várias ações implementadas surgiu Os Radiotas, equipe de atores humoristas formada por integrantes do Servos Livres. Voltamos com as rádio-novelas policiais no programa Rádio Patrulha, montamos a Equipe Bola Murcha, onde fazíamos com muita irreverência as transmissões dos jogos do Campeonato Capixaba e com isso, conseguimos incomodar a concorrência.

Como ator-dublador criei várias personagens como o comentarista esportivo Romildo Ença, o repórter policial Zeca Deia e a fofoqueira dos famosos Madame Monetti. Por causa do trabalho na Rádio, me dediquei pouco ao teatro nesse período, fazendo apenas alguns trabalhos isolados.

Em 2004 fui convidado para, com outros amigos, fundar a Agência Inove. A intenção era muito boa, pois na época reunia os melhores profissionais do ramo como Vanderson Liberatore, Fabrício Zanon, Péricles Júnior, Robson Tambarotti e Wemerson Castelo. A idéia não deu certo, mas foi o pontapé para surgir a Agência Design e a Agência Prove. Passei também um breve, porém divertido período como diretor de arte na Agência LFernandes, da minha amiga Luciana Fernandes, onde pude contribuir em alguns cases.

Com a venda da Rádio Difusora para o Sistema Globo de Rádio em 2006, fui me juntar ao meu pai José Affonso e meu irmão Jader na Mocal (empresa de moagem de minérios) onde estou até hoje.

Mas não parei com a vida artística. Em 2007 participei do programa Divercidade da Rádio Cidade FM como o paraíba Juberlan Parina e em 2009 revivi o Romildo Ença no programa Algazarra da Rádio Mais FM. Paralelamente, desenvolvi alguns trabalhos de designer e, como cantor, participei de alguns musicais de Natal e casamentos.

Sem abandonar os palcos, procurei nesses últimos anos usar a experiência administrativa que adquiri atuando mais nos bastidores. Das várias ações, destaco a transformação do Grupo Teatral Servos Livres em uma Associação Cultural e também a luta em transformar a Associação Teatral de Cachoeiro (ASTECA)
em Instituição de Utilidade Pública e em Ponto de Cultura Estadual.


"E vamos ao teatro!" - Paulo Autran

 

 

  Minha família. Presente de Deus.